Dicas de Prevenção


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"Prevenir é Salvar"

Desde o século passado, a prevenção tem mostrado ser o grande fator de redução na mortalidade dos casos de afogamento. Embora a "mortalidade" seja um importante indicador da magnitude do problema, é importante considerar que para cada óbito registrado, existe um número muito maior de resgates com ou sem complicações, casos de afogamento atendidos por clínicos ou em setores de emergência que são liberados após breve avaliação, e hospitalizações as quais não são levadas em consideração na avaliação geral do problema. Acrescenta-se a isto os casos de corpos desaparecidos não notificados no total de óbitos, tornando ainda hoje o problema como um todo desconhecido.

Todos estes incidentes estimulam cada vez mais a imaginação preventiva, de forma a aumentar a segurança no ambiente aquático. Dentre as formas mais efetivas, estão às ações de prevenção realizada pelo guarda-vidas. Estimasse que 30% dos afogados não conseguiriam se salvar por seu próprio esforço ou ajudados por outras pessoas não profissionais presentes no local do acidente. Se no período do verão, época de maior movimento nas praias, um guarda-vidas pode salvar sozinho até 30 pessoas, teríamos sem a sua presença 9 pessoas mortas em um único dia de praia. Este fato comprova seu papel fundamental dentro das ações de prevenção.
As ações de prevenção são as de maior importância na redução da mortalidade por afogamento. Estas ações são baseadas em advertências e avisos a banhistas e outros no sentido de evitar ou ter cuidado com os perigos relacionados ao lazer, trabalho, ou esportes praticados na água. Estas ações tem como resultado não só a redução na mortalidade como também na morbidade (lesões decorrentes da doença) por afogamento.
Embora o ato de prevenir possa aparentemente não transparecer a população como "heróico", são eles o alicerce da efetiva redução na morbi-mortalidade destes casos.

Medidas de prevenção em Praias

"Prevenir é fundamental e prioritário no caso de afogamento"

1. Nade sempre perto de um guarda-vidas.
2. Pergunte ao Guarda-vidas o melhor local para o banho.
3. Não superestime sua capacidade de nadar - 46.6% dos afogados acham que sabem nadar.
4. Tenha sempre atenção com as crianças.
5. Nade longe de pedras, estacas ou piers.
6. Evite ingerir bebidas alcóolicas e alimentos pesados, antes do banho de mar.
7. Crianças perdidas: leve-as ao posto de guarda-vidas
8. Mais de 80% dos afogamentos ocorrem em valas. A vala é o local de maior correnteza, que aparenta uma falsa calmaria que leva para o alto mar. Se você entrar em uma vala, nade transversalmente à ela até conseguir escapar ou peça imediatamente socorro.
9. Nunca tente salvar alguém em apuros se não tiver confiança em faze-lo. Muitas pessoas morrem desta forma.
10. Ao pescar em pedras - observe antes, se a onda pode alcança-lo.
11. Antes de mergulhar no mar - certifique-se da profundidade.
12. Afaste-se de animais marinhos como água-viva e caravelas.
13. Tome conhecimento e obedeça as sinalizações de perigo na praia.

Medidas de prevenção em Piscinas
"Prevenir é fundamental e prioritário no caso de afogamento"

1. Mais de 65% das mortes por afogamento ocorrem em água doce, mesmo em áreas quentes da costa.
2. Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto. 89% das crianças não tem supervisão durante o banho de piscina.
3. Leve sempre sua criança consigo caso necessite afastar-se da piscina
4. Isole a piscina - tenha grades com altura de 1.50 mts e 12 cm entre as verticais. Elas reduzem o afogamento em 50 a 70%.
5. Bóia de braço não é sinal de segurança - cuidado !
6. Evite brinquedos próximo a piscina, isto atrai as crianças.
7. Desligue o filtro da piscina em caso de uso.
8. Use sempre telefone sem fio na área da piscina.
9. Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego sem supervisão confiável.
10. Cuidado ao mergulhar em local raso (coloque aviso)
11. 84% dos afogamentos ocorrem por distração do adulto (hora do almoço ou após)
12. Ensine sua criança a nadar a partir dos 2 anos.
13. Mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar os primeiros socorros

CUIDADO!

PRAIAS e PISCINAS são locais de LAZER!
EVITE AFOGAMENTOS!!!

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MULHERES!

'FAÇAM O AUTO-EXAME DE MAMA"

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ACIDENTES DE TRABALHO

Se não houver boa vontade das duas partes, estes só terão a perder.
O empregado, a saúde, o empregador!

Dicas

1. O uso de equipamento de segurança no trabalho, tais como: máscaras, capacetes, óculos, luvas, protetores auriculares, cintas de segurança do trabalho, uniformes, sapatos especiais, cintas de segurança em altura, bancadas nas medidas corretas, cadeiras e mesas apropriadas, cremes para o corpo, etc, evitariam muitos acidentes e problemas.
2. A colaboração e a conscientização do empregador fornecendo os aparelhos para prevenir acidentes no trabalho diário, evitariam possíveis doenças futuras.
3. Ao empregado, cabe o uso de todos os aparelhos de segurança do trabalho. Estes, evitam acidentes, e também doenças futuras. A ingestão de muitos cafezinhos aumenta a produção de suco gástrico e pode provocar úlceras e gastrites. Evitar chicletes, que provoca no estômago gazes em excesso. Usar as bancadas, mesas, cadeiras corretamente, evitará dores nas costas. Alimentar-se normalmente, evitando sanduíches diversos, que podem provocar problemas intestinais, gastrites e úlceras. Usar os protetores auriculares em local de ruídos. Não usar fones de ouvidos de aparelhos de som, que aliás, são proibidos pela legislação trabalhista, podendo causar até rescisão por justa causa. Trabalhar corretamente com as ferramentas, máquinas, computadores, telefones, etc. Evitar brincadeiras e conversação desnecessárias, que irão provocar acidentes. Trabalhar o menor tempo possível em local com ar condicionado, que poderá causar rinite, asma e descarga elétrica do próprio aparelho. Evite jóias, relógios, objetos de adorno, cordões e roupas sintéticas quando em trabalhos com computadores que podem agravar a DORT (antiga LER). Evitar bebidas alcoólicas, no trabalho e entre as refeições. Enfim evitar, também, o fumo que é o maior dos males.

COMER E SURFAR NÃO SE MISTURAM!

MITO ou VERDADE?

Desde garoto ouço falar que comer e nadar, não combinam. Minha avó falava "tomar banho depois de comer, nem pensar". Sempre tive estes mitos como verdadeiros e por esta razão sempre surfei sem nada no estômago. Agora, como médico especialista na área aquática, investigo a verdade atrás do mito.
Alguns fatos da fisiologia de nosso corpo são importantes para entendermos a questão: O estômago é capaz de conter em um adulto, de 300 a 600ml em alimentos sem distensão. Quanto menor o tempo de mastigação, maior será o tempo de digestão e a presença de ar junto a este processo. Os alimentos sólidos são empurrados pelo aparelho digestivo e os líquidos e semi-sólidos descem por gravidade. O álcool, a nicotina, a cafeína, as drogas, o estado emocional (medo, ansiedade, depressão) e as doenças lentificam a digestão. Mas o principal fator na velocidade da digestão é o tipo de alimento. Os carboidratos simples (macarrão) são os mais rápidos, depois vem os carboidratos complexos, as proteínas (carnes e outros) e então finalmente as gorduras que são os mais lentos. O segundo fator é o exercício físico. Parece que exercícios leves aumentam a velocidade de digestão e os grandes a lentificam. A alimentação aumenta a freqüência do coração em 17% e sua força em 41%.
Considerando estes dois aumentos, o resultado final do ato de comer é um aumento de 62% na função do coração. Este excesso de sangue, gerado pelo coração em direção ao sistema digestivo, tem a finalidade de suprir este aumento de necessidade na digestão. Embora o fluxo das áreas musculares não sofra redução nestes momentos, um exercício físico praticado nesta hora solicita um aumento muito maior no trabalho cardíaco, e condiciona então a possíveis falhas em nosso corpo. Esta alteração de fluxo de sangue pode não ser importante em exercícios leves, mas pode fazer uma grande diferença para atletas que necessitam o máximo de rendimento. Sem falarmos em pessoas mais idosas onde esta redistribuição de sangue pode até determinar um enfarto do coração.

Juntemos todas estas informações e veremos que basicamente existem duas possibilidades de malefício do ato de comer e ir imediatamente surfar ou praticar algum esporte na água, além é claro, da redução no desempenho.

1. Sintomas gerados pelo exercício com estômago cheio ou pela compressão do estômago pela prancha (retorno do alimento) - Mal estar, vômitos, náuseas e ou azia.
2. Sintomas gerados pela redução de sangue para órgãos nobres (cérebro e coração) com o exercício - Mal estar, náuseas, cãibras, vômitos, azia, tonteiras, desmaio, afogamento e morte.

RECOMENDAÇÕES

1. Todos que desejam fazer exercício ou surfar devem ter conhecimento de sua condição física independente de ter ou não se alimentado - procure seu médico para fazer uma avaliação adequada!
2. Antes de surfar faça apenas refeições leves.
3. Evite surfar se estiver com o estômago cheio.
4. Antes de surfar campeonatos ou mar grande, evite comida sólida ou leite 1 a 2 h antes, e utilize apenas soluções de glicose, frutose ou sucrose a 5 ou 10% (suco de frutas), em moderadas quantidades ao longo do dia, em pequenos goles a curtos intervalos. Não deixe o estômago ficar com aquela sensação de cheio. Soluções artificiais devem ser experimentadas dias antes, para não provocar surpresas desagradáveis durante a competição.
5. Pessoas que irão se banhar na água sem grandes esforços (banho de chuveiro ou banheira), com a água a altura do tórax não precisam se preocupar com o fato de terem se alimentado antes.
6. Pessoas que irão surfar não devem estar usando álcool ou drogas, pois independentemente da alimentação, aumentam a possibilidade de acidentes e afogamento.
7. Surfistas que ficam o dia inteiro na praia, devem evitar grandes refeições e também o jejum. Ingira líquidos a vontade. Evite a desidratação, que combinado com a queimadura do sol, pode provocar sintomas desagradáveis e até o afogamento ao entrar na água.
8. Beba líquidos antes e coma depois de surfar.
9. Pessoas de idade devem seguir as mesmas recomendações.
DENGUE
Contrair a doença pode ser letal; saiba como se prevenir










 
RAIOS


Os raios podem subir para as nuvens em vez de descer para Terra?

Existem diversos tipos de raios provocando relâmpagos e trovões das mais variadas formas.
A classificação dos relâmpagos está baseada no modo como acontecem os raios.
Veja também o que os cientistas têm descoberto sobre os relâmpagos de bola, um tipo raro de relâmpago, considerado por muito tempo como pura imaginação, mas que agora é motivo de sérias pesquisas.
Um raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza.

Numa fração de segundo, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto:

125 milhões de volts
200 mil ampères
25 mil graus centígrados

Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão.

Ao redor da Terra caem cerca de 100 raios por segundo. No Brasil, nas regiões Sudeste e Sul, a incidência é de 25 milhões de raios anualmente, sendo a maior quantidade, no período de dezembro a março, que corresponde à época das chuvas de verão.
Embora não haja estatísticas disponíveis para o Brasil, centenas de pessoas a cada ano são atingidas por raios. Muitas morrem, outras sofrem traumatismos e queimaduras. A maioria das vítimas são atingidas ao ar livre, embaixo de árvores ou na água. No Brasil, há inúmeros relatos de vítimas de raios, atingidas enquanto jogavam futebol ou estavam na praia durante uma tempestade de verão.
Num destes casos (janeiro de 1994) dez pessoas foram feridas por um raio enquanto se abrigavam sob duas barracas de praia em Ipanema. Todas sofreram queimaduras de primeiro grau e foram jogadas para longe; uma barraca foi despedaçada e sua dona ficou com as roupas rasgadas. As vítimas tiveram que ser carregadas para o Hospital Miguel Couto, onde se recuperaram e foram liberadas.
O que aconteceu, provavelmente, foi que os mastros das barracas agiram como pára-raios e não havendo aterramento, a explosão de energia espalhou-se ao redor, atingindo as vítimas.
Outro caso que merece atenção aconteceu durante um treino do Palmeiras (setembro de 1983), no Parque Antártica. Chovia muito e, de repente, um raio caiu no meio de um grupo de jogadores. Um deles desmaiou, outros três foram derrubados no chão e o técnico da equipe foi atirado a alguns metros de distância. Eventualmente todos se recuperaram.
Caso mais triste sucedeu em janeiro de 1997 com dois adolescentes, que rezavam no alto do Morro de Gericinó (Realengo) durante uma tempestade. O lugar, descampado, é conhecido como Pedra do Avião. Um raio atingiu os rapazes; um deles foi jogado para cima e rolou pedra abaixo, escapando vivo, com ligeiras escoriações.
O outro, no entanto, teve suas roupas e sua Bíblia reduzida a frangalhos e morreu, provavelmente de parada cardíaca, já que não havia queimaduras ou traumatismos.
Além de vítimas, os raios destroem bens materiais correspondentes a prejuízos de muitos milhões de reais todos os anos com incêndios florestais ou em lavouras; incêndios ou destruição de prédios ou pontes; danos graves em veículos; interrupções da energia elétrica pela destruição de torres e linhas de abastecimento, etc.

AS LENDAS

A sabedoria popular, nem sempre tão sábia, criou uma série de noções falsas que podem levar à tragédia:

Lenda: Se não está chovendo não caem raios.
Verdade: Os raios podem chegar ao solo a até 15 km de distância do local da chuva.
Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do automóvel evitam que uma pessoa seja atingida por um raio.
Verdade: Solas de borracha ou pneus não protegem contra os raios. No entanto, a carroceria metálica do carro dá uma boa proteção a quem está em seu interior; sem tocar em partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o carro é sempre mais seguro dentro do que fora dele.
Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando são atingidas por um raio e não devem ser tocadas.
Verdade: As vítimas de raios não "dão choque" e precisam de urgente socorro médico, especialmente reanimação cardio-respiratória.
Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
Verdade: Não importa qual seja o local ele pode ser atingido repetidas vezes, durante uma tempestade. Isto acontece até com pessoas. O guarda florestal norte-americano Roy Sullivan foi atingido sete vezes durante sua vida. Sofreu pequenas queimaduras, contusões, tombos e roupas rasgadas. Hoje, aposentado, Roy mora numa casa reboque com um pára-raios em cada quina.

MEDIDAS DE SEGURANÇA

Como nem sempre se pode contar com a proteção de uma pára-raios é conveniente saber que, durante uma tempestade:
É extremamente perigoso ficar em espaços abertos, praias, botes, topo de elevações e embaixo de árvores;
É também perigoso estar próximo a torres e redes de alta tensão, cercas metálicas, varais de roupas, num carro com a porta ou a janela aberta, sobre um cavalo ou um trator, dentro de casa frente a uma janela aberta;
O refúgio mais seguro é uma construção sólida protegida com pára-raios, grandes prédios sem pára-raios, automóveis com janelas fechadas, cavernas, um grupo de árvores (bosque);
Dentro de casa: afaste-se de objetos metálicos, janelas, portas abertas; não fale ao telefone, não tome banho, desligue aparelhos elétricos das tomadas;
Em muitas ocasiões, durante uma tempestade, uma pessoa pode sentir que vai ser atingida por um raio, porque a pele começa a formigar e os pelos do corpo se eriçam. Se isto acontecer, não deite no chão, apenas se agache, assumindo a posição de segurança mostrada na ilustração. Se houver um grupo de pessoas, elas devem se espalhar rapidamente.

FRANKLIN

Outro sistema, o Franklin, consiste em um mastro metálico, instalado sobre o telhado e ligado a cabos que conduzem a eletricidade até o solo. Só uma empresa especializada pode dimensionar adequadamente a sua proteção e indicar o melhor método (há casos em que os dois sistemas são combinados).

GAIOLA DE FARADAY

Os mais usados no Brasil, conhecidos como gaiola de Faraday, são os que lançam mão de pequenas hastes coletoras, espalhadas pelas extremidades da construção, interligadas por cabos de cobre.
Quando um raio atinge a casa, esse sistema se encarrega de distribuir a carga pelos diferentes ramais, que vão até o solo e mantêm a construção eletricamente neutra.